segunda-feira, 10 de maio de 2010

REPOSTAGEM Á PEDIDO DO LEITOR:



No último culto em minha amada Igreja no termino de um louvor abençoado olhei a frente e notei algo que me levou a um pensamento um tanto diferente. Olhei para a nuca do meu irmão! Perguntei-me de imediato: "Sou um especialista, Doutor ou mesmo um PHD em nucas?" Tanto tempo sentado, geralmente sempre atrás do mesmo irmão, conhecendo seu penteado, quando corta seu cabelo, se tem caspa, piolho, se usa gel ou não. Infelizmente nosso conhecimento sobre o irmão que senta a frente, nos nossos dias, não passa da NUCA! Chegamos apressados para não perder aquele lugarzinho de sempre, o culto começa, o culto termina e logo corremos para nossas casas e ai do Pr. se passar do horário, Grrrr.
- Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!
O Salmista nos alerta para que vivamos em união, é hora de sairmos de nossa cadeira cativa e conhecermos melhor nossos irmãos. Uma palavra de benção, um sorriso, um aperto de mão, em que podemos ajudá-lo, porque definitivamente não somos super, todos somos defeituosos e carecemos do amor de Deus e dos nossos irmãos. Cristão não tem cadeira cativa, somos peregrinos nessa terra.
- Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando. O que eu mando a vocês é isto: amem uns aos outros. (Jo 15:14 e 17)
Definitivamente PHD em nucas não é o nosso ministério!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Meu irmão, onde está você?




Por Sinfrônio Jardim:




A igreja talvez seja hoje o único exército do mundo cujos soldados não voltam para buscar seus feridos no campo de batalha. Ao contrário, substitui-os rapidamente no batalhão e segue em frente, esquecendo-se que muitos soldados de valor ficaram à beira da morte pelas trincheiras.

Caso o último censo do IBGE tivesse incluído questão sobre o número de "desviados" no Brasil, o resultado seria assustador.

Calcula-se que hoje existam no País entre 30 milhões e 40 milhões de "desviados". Por "desviados" entenda pessoas que um dia tiveram seus nomes no rol de membros de algum grupo cristão, mas que hoje estão à margem da vida da igreja.

Estas pessoas - cuja boa parte povoa hospícios e presídios ou, saco às costas, vaga errante à beira de estradas - um dia confessaram alegremente a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor e no outro se viram literalmente jogados na sarjeta espiritual.

Nesse contingente de desviados há casos para todo tipo de pessoas. Do endurecido ao desprezado, do chafurdado na lama pelo engano do pecado ao desesperado para sair dele, mas sem ninguém para estender a mão.


Poucos saem em busca da ovelha extraviada:

Hoje a maioria das igrejas não possui qualquer trabalho específico para trazer suas ovelhas desviadas de volta ao aprisco. Ninguém pensa em deixar suas 99 ovelhas e sair atrás da centésima, extraviada.

Sinfrônio Jardim tem explicação para esse fenômeno. Afirma que na visão expansionista de muitas igrejas hoje é pouco lucrativo deixar 99 ovelhas e sair por lugares ermos atrás de uma ovelhinha extraviada que nem sabe se está viva ou que talvez esteja tão ferida que não tenha chance de sobreviver.

- Muitos acham que não vale à pena tamanho esforço, que vão perder tempo. E, para aliviar suas consciências, usam o argumento de que a pessoa já conhece a palavra.

Outros chegam a usar versos bíblicos para justificar o esquecimento. "Saíram de nós porque não eram dos nossos..." é um dos mais recitados.

A falta de visão de restauração descrita por toda a bíblia é ignorada nesses casos. "Buscar ovelhas perdidas é visão antipática em muitas igrejas", lembra Sinfrônio Jardim. "Isto porque quando o membro sai, geralmente sai falando mal da igreja ou do pastor. Acaba ficando mal visto dentro da própria igreja que, em vez de amá-lo e perdoá-lo, passa a tratá-lo como ovelha negra. Desta forma, quando alguém se dispõe a ir atrás dessa ovelha perdida, torna-se também impopular e corre o risco de ser também mal visto. E poucos estão dispostos a isto".

Igreja Batista da Lagoinha foi buscar três mil desviados:

O retorno com sucesso dos desviados à igreja depende basicamente da atitude da igreja. "A porcentagem de desviados que retorna à igreja não passa de 10% no Brasil, mas se a igreja toma uma atitude de ir buscá-los, consegue até 80% de sucesso", afirma o pastor Sinfrônio Jardim.

Bons exemplos não faltam: a Igreja Batista da Lagoinha, de Belo Horizonte, já reagrupou três mil pessoas ao seu rebanho de 30 mil pessoas em pouco mais de dois anos. Ali, o pastor César Teodoro dirige o ministério "A centésima ovelha", junto com o líder principal da igreja, Márcio Valadão.

A igreja Assembléia de Deus em Brasília, dirigida pelo pastor Elienai Cabral, também tem obtido sucesso no resgate aos seus desviados. Outra Assembléia de Deus, dirigida por Daniel Malafaia, em Campo Grande (MS) tem obtido sucesso semelhante.


 “Fomos amados. Apenas amados. E isto fez toda a diferença"


UM DESVIO MONSTRUOSO

· Há hoje, apenas no Brasil, entre 30 milhões e 40 milhões de pessoas que um dia freqüentaram alguma igreja evangélica.

· Uma igreja de 10 anos que manteve média de 200 membros viu passar por seu rol o dobro desse número. Isto é, 400 pessoas que passaram por essa igreja estão desviadas hoje.

· A porcentagem de desviados que retorna à igreja não passa de 10% no Brasil.

· Entre 60% e 70% dos desviados não receberam qualquer visita de líderes ou membros quando decidiram sair da igreja.

. Entre 40% e 30% receberam de uma a três visitas, que se revelaram na maioria das vezes de cobrança ou condenação.

· Hospícios e presídios são os lugares de destino de boa parte dos desviados.

· De cada 10 andarilhos, três deles freqüentaram alguma igreja um dia.

· A maioria dos desviados (acima de 50%) é afetada pelo ressentimento com sua liderança.


Número de desviados é desconhecido pela Sepal:

O número estimado de 30 milhões a 40 milhões de desviados no Brasil não é corroborado pela Sepal - Serviço de Evangelização Para América Latina. Missão internacional estabelecida no Brasil há mais de 30 anos, a Sepal tem um departamento especialmente voltado a pesquisas relacionadas ao meio cristão no Brasil e na América Latina.

A secretária do departamento de pesquisas da Sepal, Mércia Carvalhaes, explica que hoje no Brasil nenhuma instituição possui números oficiais sequer sobre a quantidade de cristãos no Brasil e muito menos sobre o número de desviados.

- Concordamos que há muitos desviados no Brasil, mas é impossível dimensionar a quantidade, afirma Mércia Carvalhaes. "Seria necessário fazer pesquisa específica a isso. E a gente não conhece ainda nem os evangélicos.

Queremos saber primeiro onde estão as igrejas e as pessoas que realmente as freqüentam para então levantar outros dados, como o de desviados, por exemplo,". O movimento Brasil 2010, também da Sepal (www.brasil2010.org) está tentando localizar as igrejas evangélicas no Brasil.

- Ora, se não sabemos quantos somos como saberíamos o número de desviados, pergunta Mércia Carvalhaes. "O que sabemos apenas é que a porcentagem de evangélicos no Brasil é de 17% da população". O fato é que 17% da população brasileira correspondem a cerca de 30 milhões de crentes e que desse universo muitos se desviaram ou se desviam.

A pesquisadora da Sepal informa que nem mesmo a pesquisa do IBGE é confiável, porque os recenseadores da pesquisa em 2000 não foram treinados para ver as diferenças de religião. Ainda assim, ressalva, os dados do IBGE são os únicos disponíveis
.


Grifo do blogueiro:

- Valeu IRMÃO Sinfrônio!
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