terça-feira, 16 de março de 2010

B. B. King, o samaritano e o fruto da fé...

B.B. King, na opinião de muitos o maior bluesman que já se viu, conta que no começo da carreira cantava nas esquinas em troca de um punhado de moedas. Naturalmente algumas pessoas paravam para ouvi-lo. Os crentes que paravam, ouviam por alguns instantes e depois se despediam parabenizando-o pelo seu grande talento, dizendo “Deus lhe abençoe!” e só. Os não crentes, além dos parabéns davam-lhe algo mais: gorjetas! Que faziam com que ele preferisse esta platéia àquela.
Essa historinha, verdadeiríssima, ilustra bem a dificuldade que temos, com mais freqüência do que gostaríamos, em aliar nosso discurso às nossas ações. Não quero fazer aqui apologia da mendicância, mas é inegável que em momentos semelhantes temos grande oportunidade de fazer valer a máxima cristã de “ama ao próximo como a ti mesmo”. Todo domingo aprendemos e ensinamos que só o Amor constrói e que devemos ser o instrumento de Deus para que Ele distribua bênçãos. Mas às vezes não conseguimos demonstrar para que serve esse Amor na prática, quando apenas palavras não são suficientes.
Jesus tratou várias vezes essa ferida sem anestesia. Uma delas foi quando contou a parábola do samaritano. Pra quem não se lembra, o Senhor dá uma sacudida no “doutô” da Lei com a parábola que fala de certo homem que foi assaltado e ficou largado na beira da estrada à morte. Pelo mesmo caminho vieram um sacerdote e um levita e passaram ao largo. Ambos profundos conhecedores da Lei que ordena amar ao próximo, mas nada fizeram para ajudar o homem. Foi necessário alguém de fora (audácia das audácias: um samaritano!) para que o homem fosse salvo.
Tiago radicaliza ainda mais essa visão ao afirmar sem meias palavras que a fé sem obras é morta. Mal comparando, pra ficar fácil de entender, é como se a fé fosse a alma e as obras, o corpo. Um depende do outro para existir de forma saudável. São as obras a manifestação visível e concreta da fé. Por meio delas é que mostramos ao mundo que cremos, no que cremos e em quem temos crido.
Se os irmãozinhos lá da América do Norte dos anos 40 tivessem sido mais cuidadosos com essa questão, talvez hoje o B.B. King fosse conhecido como o maior gospelman, cantor gospel (acabei de inventar!), da história. Talvez, vendo a eficácia da fé cristã e como o Amor pregado por essa fé é real e transformador, ele tivesse entregue sua vida a Cristo e não teria se tornado o rei do blues, mas servo do Rei dos reis. Talvez, talvez, quem sabe?…
O fato é que a fé em Cristo é, antes de qualquer coisa, algo que deve produzir frutos. Se perdermos essa perspectiva seremos como sal que não salga e luz que não alumia.
Fonte: www.estacao33.com.br

Grifo meu.: E aí maninhos, devemos alimentar os necessitados ou não? Devemos vestir os nús ou não? Ao tentar dividir com irmãos idéias sobre assistência social quase sempre nos repudiam com frases como: "Não vamos dar esmolas para nossos irmãos!"
O mundo tem feito muito bem esta parte: kardecistas, católicos, ateus, etc...Nós podemos fazer melhor, pois temos o Pão da Vida, o Multiplicador de víveres, a Palavra, que sempre enchia a barriga do seu povo antes de proferir o Evangelho!
Nelton. 

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